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Arquitetura Moderna
Dados Biográficos
 
Paulo Esper Pimenta, filho de José Pimenta de Morais e Angelina Esper Pimenta.  Nascido em Passos, Minas Gerais em 26 de junho de 1939 e faleceu em 10 de dezembro de 2000. Formado pela Escola de Arquitetura da UFMG em 1962.
 
Maristela Scofield Silva Pimenta, filha de Róscio Pereira da Silva e Mary Scofield Pereira da Silva. Nascida em Teófilo Otoni, Minas Gerais em 05 de janeiro de 1943. Formada pela Escola de Arquitetura da UFMG em 1965.
 
Conheci o Paulinho na Escola, brilhante aluno. Jamais lhe perguntei por que escolheu fazer arquitetura. Penso que a escolha da profissão de arquiteto foi fruto da sua sensibilidade e da sua personalidade criativa e empreendedora. Ele buscava sempre a harmonia e o belo no seu trabalho e era acima de tudo um humanista e um lutador incansável contra as injustiças da sociedade.
Quanto a mim, talvez a formação humanista e a oportunidade de conhecer cidades que me fascinavam como Salvador ,Rio e principalmente Belo Horizonte e o apoio de bons professores do curso científico,tenham me levado a escolher o curso de arquitetura.
A Escola de Arquitetura da UFMG era, no começo dos anos 60, efervescente de ideias, debates e discussões acaloradas sobre os grandes arquitetos e as várias correntes. Vivíamos na Escola, onde passávamos o dia todo fazendo trabalhos ou alguma atividade do diretório acadêmico. Tivemos bons professores que influenciaram nossa formação, com destaque para o prof. Sílvio de Vasconcelos, defensor da arquitetura moderna brasileira, grande estudioso e crítico de arquitetura; prof. João Boltshauser, autor de publicações que são referência na área de História da Arquitetura; prof. Cuno Roberto Lussy, grande mestre da arquitetura de Minas Gerais, que se tornou grande amigo e com quem falávamos das nossas dúvidas e trabalhos.
Penso que o ambiente da Escola (até 1964) foi fundamental para nossa formação.
Respirávamos Arquitetura Moderna: a cidade de Belo Horizonte com vários edifícios modernos, o bairro ‘Cidade Jardim’, a Pampulha e a própria Escola, com sua arquitetura, eram uma aula de modernismo. Brasília era recém inaugurada e a Escola promovia viagens de várias turmas para conhecer aquele conjunto arquitetônico fantástico.
A arquitetura moderna veio romper tradições para adotar novas idéias, com o avanço tecnológico que permitia ousadias de uma arquitetura liberada de fachadas decorativas dando lugar à leveza de construções soltas, envidraçadas e em balanço.
 
Em geral, trabalhava-se em escritórios compartilhados por quatro ou cinco, que funcionavam como verdadeiros centros de estudo,e a captação de projetos se tornava mais fácil.Tudo era dividido, desde o estudo preliminar até o acompanhamento da obra.
Em 1963, o Paulinho e mais três arquitetos foram convidados a desenvolver um grande projeto para o governo do Estado de São Paulo: um conjunto habitacional com todos os equipamentos de um bairro que se denominou CIDADE OASIS. É uma proposta muito interessante. Em 1966, nos casamos e passamos a trabalhar juntos em São Paulo, onde moramos até 74. Tínhamos trabalho principalmente em São Paulo e cidades próximas e em Passos.  Em 74 fomos transferidos através da Construtora Fundamenta, onde trabalhávamos, para o Rio.
 
A dificuldade maior com relação à Arquitetura Moderna em Passos era a fama de que os nossos projetos, bem como sua execução, eram muito caros porque eram “diferentes” ou “arrojados”. Na realidade fazíamos uma arquitetura autêntica que buscava nas inovações tecnológicas do nosso tempo as soluções criativas para um viver novo e contemporâneo - o grande desafio da arquitetura. 
 
O sistema construtivo era, na realidade, o usual sendo que, naquela época, o concreto aparente quase sempre era rejeitado. Algumas vezes era revestido, depois de pronta ou quase pronta a obra. (A Prefeitura teve a sua estrutura revestida).
Vou citar alguns projetos de que gosto: em Passos,a Prefeitura Municipal(1968), a Faculdade de Filosofia (blocos administrativo e de departamentos,1968-1969), Conjunto residencial Jardim da Amizade (hoje totalmente desfigurado),a capela do Colégio Imaculada Conceição e várias residências.
Eu não sou de Passos, nunca morei lá. Tenho dificuldade de citar outros arquitetos ,com exceção do Jabbur, nesse período em questão. Sei que na sua grande maioria os projetos eram feitos por engenheiros
Fizemos projetos em São Paulo, o projeto já citado da “Cidade Oásis”,(1963/64) (Paulo),algumas residências,biblioteca central,laboratórios e auditório das Faculdades Farias Brito em Guarulhos(1973). No Rio, Edifício de apartamentos à rua Marquês de São Vicente e à rua Pereira Nunes (1974/75),ambos na cidade do Rio, Conjunto residencial da Ilha da Caieira em Macaé,RJ constando de projetos de urbanização, paisagismo, arquitetura e execução da obra de 210 unidades residenciais, áreas de lazer, clube náutico, marina, ancoradouro e ponte de acesso ao continente.(1974-75), a residência do Sr. Luiz Roberto Kallas em Angra dos Reis.

Projetos  
Fonte: Conteúdo publicado pela Divisão de Processamento de Dados, extraído em sua inteira integridade, do CD-Rom do Projeto de Pesquisa sobre a Arquitetura Modernista de Passos - MG (gravado e editado em Maio/2010). 
 
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