A Prefeitura de Passos e a concessionária do transporte coletivo no município, a empresa Cisne, firmaram um aditivo no contrato para ampliar o transporte de portadores de deficiência física. O serviço era prestado por meio de um micro-ônibus e uma van, que foi substituída por outro micro-ônibus, aumentando a oferta para os usuários. Nesta sexta-feira (10), os dois veículos foram apresentados ao prefeito Ataíde Vilela em frente ao prédio da Prefeitura.
O gerente da Cisne, Adilson Januário da Silva, e o promotor de Justiça Eder da Silva Capute acompanharam o prefeito na vistoria dos micro-ônibus que vão transportar cerca de 180 pessoas com necessidades especiais para locomoção.
Segundo Januário, a capacidade teve que ser dobrada por causa do crescimento da demanda, o que levou a Prefeitura e a empresa a fazerem o aditivo na concessão. “O que a gente visa é a qualidade do atendimento, porque aumentou muito o número de usuários, o que demanda mais tempo para ele ser atendido”, disse.
“Basicamente no país, pelo que a gente tem notícia, é apenas a nossa cidade que tem um serviço com essa qualidade. E a gente tem que ressaltar a importância desse serviço, já que nós temos um número grande de pessoas com necessidades especiais de locomoção”, avalia o prefeito.
Com os micro-ônibus, a concessionária pode levar por vez até sete portadores de deficiência física e seis acompanhantes. O serviço é prestado por meio de demanda, quando o usuário precisa de transporte para o trabalho, escola, atendimento médico e outros afazeres.
Questionado se a ampliação do transporte atende à expectativa dos usuários especiais, o presidente da entidade que representa os portadores de deficiência física, Paulo Francisco Rodrigues respondeu afirmativamente: “Vai nos atender, sim, pelo menos até que cresça o número de pessoas, porque, hoje, o deficiente sai de casa para ir à escola, trabalho, ao fisioterapeuta...”.
O gerente da Cisne esclarece que o novo micro-ônibus chegou à cidade há uma semana e passou por um período de adaptação. Com a ampliação, o atendimento à demanda, que chegava a duas horas, será feito no tempo normal (cerca de 45 minutos), segundo espera Januário.