As 528 famílias contempladas com os apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida em Passos já sabem em qual imóvel irão morar. O sorteio dos apartamentos foi realizado nesta sexta-feira (10) no Ginásio Municipal Elzo Calixto Mattar (Ginásio da Barrinha). As chaves serão entregues dentro de duas semanas. O prefeito Ataíde Vilela abriu o sorteio, retirando da caixa o nome da primeira moradora, uma portadora de deficiência física.
O sorteio foi realizado pela Caixa Econômica Federal, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). O gerente geral da agência de Passos, Amarildo Lembi Mascarenhas, falou ao público sobre o significado da conquista da casa própria, enaltecendo o papel da Prefeitura como agente mobilizador para o sucesso do programa na cidade. “É uma satisfação muito grande, junto com a Prefeitura, o prefeito Ataíde Vilela, a secretária (de Assistência Social) Aline (Gomes Macedo), participar da realização do sonho de vocês, que é ter um teto”, disse.
Para o prefeito Ataíde Vilela, a história de cada pessoa que almeja a casa própria deve ser respeitada porque cada um tem as suas dificuldades e as suas necessidades. “E a casa própria é muito mais marcante, porque vocês vão perceber isso daqui a duas semanas, vocês vão ter uma vida mais digna”, comentou.
Conforme os critérios do programa, os idosos e portadores de deficiência física têm prioridade na distribuição dos apartamentos do andar inferior. O sorteio começou pelos apartamentos do residencial Adoniro Batista de Carvalho.
Ataíde Vilela fez o primeiro sorteio, retirando a ficha com o nome de Franciele Fabiana dos Santos. Para ela, a casa própria tem um significado especial em sua vida: “Muito grande, porque a gente aguardou há tanto tempo. Eu sou mãe solteira, trabalhava de motogirl e há três anos sofri um acidente”, conta, explicando que o pagamento do aluguel tornou-se um sacrifício desde então.
A aposentada Isabel Maria Pinheiro também foi uma das primeiras sorteadas. Divorciada, ela disse que irá morar sozinha, mas terá sempre a visita dos filhos. “Ter minha casa é a última coisa que eu queria na minha vida. Eu vou sair de lá só para ir para o cemitério”, brincou, afirmando que “aluguel é a coisa mais triste, é um dinheiro que vai e não volta mais”.