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13
13 MAR 2015
Prefeitura entra em sério risco de epidemia de dengue
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A Prefeitura de Passos está em alerta máximo contra a dengue na cidade. Diversas ações de combate ao mosquito transmissor da doença estão sendo lançadas, através da Secretaria Municipal de Saúde, devendo começar neste sábado com um grande mutirão de limpeza na região dos bairros Aclimação e Nossa Senhora Aparecida. O prefeito Ataíde Vilela convocou a imprensa para falar do sério risco que a cidade está correndo de enfrentar uma nova epidemia da doença, que infectou quase cinco mil pessoas no ano passado, e pedir ajuda para a conscientização dos moradores.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira em seu gabinete, Ataíde pediu para a imprensa divulgar o problema para que os moradores tomem consciência e promovam a limpeza de seus imóveis. “A única coisa que pode fazer com que se reverta a situação (de risco de epidemia) é a informação e participação da população no combate ao mosquito”, disse.

“Estou fazendo um apelo à população: só a Prefeitura, com suas secretarias, como a Saúde, a Obras, a Educação, não darão conta. Nós não queremos voltar àquela situação, com a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) superlotada de pessoas com dengue. Nós estamos em tempo de fazer alguma coisa, mas precisamos da ajuda de vocês”, apelou o prefeito, dirigindo-se à imprensa e à população.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Dickson Helinton de Castro, o mais recente mapeamento dos focos da doença em Passos, através do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), indica que de cada 100 imóveis, entre residências, empresas e lotes vagos, em 4,8 foram encontradas as larvas do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença. A escala do LIRAa vai de menos de 1% a  superior a 4%, quando se caracteriza o risco de surto de dengue.

A situação é pior na região dos bairros Aclimação e Nossa Senhora Aparecida, onde o LIRAa deu 6,3%, abrangendo toda a área acima do trevo da Rodovia MG-050, compreendendo os loteamentos Recanto da Teka, Serra Verde, Jardins Itália, Flamboyant, Canadá e outros.

E um dado que vem preocupando a Prefeitura é que 80% dos focos do inseto continuam sendo encontrados dentro das casas. Esse percentual elevado mostra que os moradores não estão preocupados com uma nova epidemia, porque ainda dão condições para o mosquito procriar.

Segundo o diretor de Saúde Coletiva, Michael Silveira Reis, nestes primeiros meses do ano já são 254 notificações de dengue, com 56 casos confirmados. Para se ter uma ideia, a maioria das notificações corresponde ao período em que o LIRAa estava em 2,1%. Agora está em 4,8%, chegando aos alarmantes 6,3% encontrados no Aclimação e Nossa Senhora Aparecida.

Como se não bastasse, os agentes de combate a endemias, do Núcleo de Controle de Zoonoses, órgão do Departamento de Saúde Coletiva, encontraram, pela primeira vez na cidade, outro vetor de doença: o Aedes albopictus, transmissor do vírus causador da febre chikungunya, moléstia com sintomas mais complicados que a dengue.

Esses índices obrigam a Secretaria Municipal de Saúde, através do Departamento de Saúde Coletiva e do Núcleo de Controle de Zoonoses, a implementar diversas ações para evitar que mais pessoas sejam infectadas.

Dentre as ações estão os mutirões de limpeza, formação de equipes auxiliares de limpeza da cidade junto com a Secretaria de Obras, Habitação e Serviços Urbanos, fazer monitoramento nos prédios públicos municipais, envolver os agentes comunitários de saúde, requisitar o fumacê, equipamentos e materiais (UBV pesado) à Secretaria de Estado de Saúde e aplicar recursos de R$ 200 mil liberados pelo Ministério da Saúde para as medidas contra a dengue.

O trabalho será executado até mesmo nos finais de semana e à noite (para aplicação do fumacê). Para evitar que bandidos enganem os moradores, passando-se por agentes da dengue, os agentes verdadeiros poderão ser identificados pelo uniforme, crachá. Em caso de dúvida, o morador pode telefonar (3522-8149) para o núcleo e confirmar se aquele é mesmo um agente de combate à dengue.

Se as medidas da Prefeitura junto à população não surtirem efeito, a epidemia pode ser pior da história da cidade, conforme alertou o coordenador do Núcleo de Zoonoses, Osvaldo Rattis. “Em toda a cidade o índice está acima de 4%. A situação tende a piorar, a gente vai tentar a última cartada, como disse o prefeito, se não der certo, a gente vai ter que remediar”, disse, referindo-se ao risco de epidemia.

As pessoas que não colaborarem e mantiver terrenos sujos e quintais com objetos que acumulem água vão ser multadas, conforme as leis municipais 3.103/2014 e LC 051/2014. Os valores das multas variam de R$ 150 a R$ 1.500,00, de acordo com a quantidade de focos encontrada no imóvel. O morador também poderá denunciar as  situações favoráveis para o mosquito da dengue: 3522-8149 (Zoonoses) e 3521-5046 (Vigilância Epidemiológica).

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