O prefeito de Passos, Ataíde Vilela, inicia na semana passada uma série de encontros com autoridades dos meios político e judiciário para pedir ajuda contra a criminalidade e a violência que vêm acontecendo no município. A primeira reunião aconteceu na sexta-feira (6) com o promotor de justiça Eder Capute, vereadores e autoridades da cidade. Segundo o prefeito, a polícia já tem o diagnóstico da situação mas faltam ações concretas, conforme espera a sociedade passense.
“Já fizemos uma primeira reunião com as lideranças para traçarmos algumas metas para diminuir essa onda crimes que está assustando a população. E não vamos parar por aí. Vamos colocar a mão na massa de verdade, vamos cobrar de quem deve ser cobrado”, disse o prefeito.
No próximo dia 11, Ataíde estará na capital, Belo Horizonte, onde se encontra com o secretário de Estado de Defesa Social, Bernardo Vasconcelos Santana. O prefeito pretende cobrar mais apoio do Estado para as ações das polícias militar e civil na cidade e, principalmente, a conclusão das obras do centro de reabilitação sócio-educativa para menores infratores, a Casa do Menor, para que Passos disponha de um local para internar os menores envolvidos com o crime.
“Precisamos unir forças para solucionar essa questão. A população de Passos espera uma atitude de todos os entes políticos para que encontremos ações imediatas para o combate à criminalidade”, salientou o prefeito, que pretende mobilizar um grande número de pessoas para a reunião com o secretário Bernardo Santana.
Na reunião com o promotor o prefeito falou de várias medidas tomadas pela Prefeitura para prevenir a criminalidade, entre elas o programa Olho Vivo, em parceria com o governo estadual, para o monitoramento de ruas por meio de câmeras de vídeo.
Outra ação importante que está sendo desenvolvida pela Prefeitura são os aparatos sociais para as crianças e adolescentes através de programas e projetos na área educacional e esportiva, como o “Mais Educação” (escola de tempo integral), cursos do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), do Bolsa Família, as oficinas do Cras (Centro de Referência de Assistência Social), Uaitec, o “Programa Segundo Tempo”, “Escolinha do Zico”, o xadrez, o lego, entre outros.
“Mesmo com todos esses aparatos sociais funcionando no município, nós vamos nos empenhar para implantar novos projetos e ações que dêem suporte a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social”, afirmou Ataíde.
