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BENS TOMBADOS – PASSOS / MG
Capela Nossa Senhora da Penha
Erguida entre 1863 e 1864 a pedido da família de Antônio Caetano de Faria Loulou, a capela foi construída em agradecimento a Nossa Senhora da Penha por uma graça recebida. Sua inauguração e consagração ocorreram em 07 de setembro de 1867, conduzidas pelo padre João da Fonseca e Mello. A capela, com mais de um século de história, possui uma sacristia transversal e nave de base octogonal, características que tonam única. Sua arquitetura apresenta feições coloniais e detalhes barrocos, com ricas talha douradas e piso de ladrilho hidráulico, preservados desde sua fundação. Entre 2007 e 2009, a capela passou por um processo de restauro que garantiu a preservação de suas características originais e reforçou seu papel como incentivadora das tradições culturais locais. Eventos como Pastorinhas, Congados, Moçambique, Cavalhada e Reisado são celebrados na capela, mantendo vivas as tradições da comunidade. Em reconhecimento à sua importância histórica e cultural, a Capela Nossa Senhora da Penha foi tombada em 26 de agosto de 1998, conforme o Decreto Municipal nº 316/1998. Este tombamento assegura a proteção e a preservação deste valioso patrimônio para as futuras gerações. Praça Arnaldo Belucci, Tv. Joaquim Lopes, nº 39 - Penha - Passos/MG. 
Sino centenário da Capela de Nossa Senhora da Penha: Produzido em bronze adornado com relevos na Fundição de Lisboa e encomendado de Portugal, pelo Barão de Passos para a Capela de Nossa Senhora da Penha em 1878. No mesmo ano, foi doada a imagem de Nossa Senhora das Dores ao altar-mor da Capela da Santa Casa de Misericórdia de Passos. O Sino Centenário foi um elemento marcante do cotidiano da cidade de Passos até 1969, quando foi substituído em seu campanário por um sistema sonoro mais moderno. 
Após anos de desaparecimento da cena religiosa da cidade, essa preciosa obra campanular, com 64 cm foi redescoberta em 2004 pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Passos, no acervo da instituição e, depois de passar pela curadoria do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Passos, foi reintroduzido em seu local original de direito. Foi tombado em 2007, conforme o Decreto Municipal nº 989/2007. Praça Arnaldo Belucci, Tv. Joaquim Lopes, nº 39 - Penha - Passos/MG.
Parque Municipal Dr. Emílio Piantino: Destinado à proteção ambiental e à preservação de um conjunto de lagoa e três nascentes minerais, o parque foi estabelecido pela Lei Municipal nº 2.111 de julho de 1998 como uma Zona de Proteção Ambiental (ZPA).
O parque foi batizado em homenagem ao Dr. Emílio Piantino, um respeitado médico e cirurgião geral de Passos, que serviu duas vezes como Provedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Passos. A área foi generosamente doada pela Família Farah ao município com o objetivo de preservar a natureza local e a vista privilegiada da cidade.
Atualmente, o Parque Municipal Dr. Emílio Piantino é administrado pela Administração Pública Municipal e pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (COMPAC). Em reconhecimento à sua importância ambiental e cultural, o parque foi tombado em 2002, conforme o Decreto Municipal nº 247/20021. Rua New York, s/nº - Eldorado - Passos/MG.
Túmulo Nº 1 - Túmulo de Antônio Caetano de Faria Loulou: O primeiro jazigo do Cemitério Municipal de Passos tornou-se famoso devido a uma aposta entre os fazendeiros Antônio Caetano de Faria Loulou e Gabriel Vieira de Sousa, respectivamente enterrados nos túmulos de número 1 e 2 da instituição. Em 1890, Faria Loulou e Vieira Souza doaram em vida à Prefeitura de Passos terrenos na divisa entre suas duas fazendas, com a condição de que apenas um dos dois pudesse ser o primeiro corpo a ter o sepultamento inaugural na nova área a ser criada.
Infelizmente, Faria Lolou morreu em 1894, antes da conclusão do cemitério, e seu corpo foi encaminhado ao antigo Cemitério Municipal, onde aguardou. Por causa disso, mesmo com as obras em andamento, o atual Cemitério Municipal precisou permanecer fechado, respeitando o tempo necessário para a exumação do Sr. Lolou, sua posterior transferência e o aguardado sepultamento inaugural, que ocorreu em 1897, em cumprimento à aposta. Curiosamente, Gabriel de Souza seguiu seu amigo na morte apenas oito meses depois, e seu corpo também ficou sujeito à mesma espera enfrentada pelo Sr. Lolou. Foi tombado em 2011, conforme o Decreto Municipal nº 790/2011. 
Cemitério Municipal de Passos, av. JK, nº 636 - Passos/MG. 
Árvore de Santa Bárbara: Antiguíssimo exemplar de Copaifera langsdorffii Desf.: popularmente conhecida como Copaíba, Copaibeira e Pau-de-Óleo, é uma árvore pertencente à família das Fabaceae e a subfamília das Leguminosae: Caesalpinioideaeu. A Copaíba, como é conhecido, é reconhecida pelo seu grande porte e pela beleza que proporciona à área em que está localizado, opcionalmente como um ponto de referência histórico e comunitário.
A Árvore de Santa Bárbara é realmente um símbolo importante na história da cidade de Passos, destacando-se não apenas por suas características botânicas, mas também pelo seu papel cultural e social ao longo do tempo.
Seu tombamento em abril/2007, Decreto Municipal nº 994/2007, ressalta a preservação e valorização do patrimônio natural e cultural da região. Essa árvore, por sua história de uso como um local de reunião e ponto de referência para diversos grupos.  Praça da Saudade, s/nº - Passos/MG.
Acervo Artístico Wagner de Castro:
O acervo é constituído por obras do renomado artista plástico e professor Wagner de Castro, o acervo reflete a trajetória e o talento deste notável pintor. Wagner de Castro nasceu em Franca, SP, em 1917, e desde jovem demonstrou grande aptidão artística. Após uma breve passagem pela Escola de Belas Artes de São Paulo, Wagner optou por desenvolver uma arte independente das escolas tradicionais, caracterizada pelo hiper-realismo e influenciada por seu pensamento espírita. Em 1939, durante uma visita aos avós em Passos, Wagner se encantou pela cidade e, em 1944, mudou-se definitivamente para a cidade. Essa mudança trouxe uma nova luminosidade às suas obras, contrastando com o tom acinzentado de suas pinturas anteriores. Em 1953, Wagner de Castro começou a lecionar Desenho, Trabalhos Manuais e Modelagem na rede estadual de Passos, influenciando gerações de estudantes com seu talento e dedicação. Seu acervo, doado ao município em 1988, conta atualmente com 67 quadros, que estão em exposição permanente no espaço artístico que leva seu nome na Casa da Cultura. O Acervo Artístico Wagner de Castro foi tombado em 19 de maio de 2004, conforme o Decreto Municipal nº 537/2004, reconhecendo sua importância cultural para a cidade. O acervo continua a inspirar e enriquecer a comunidade local com a beleza e a profundidade das obras de Wagner de Castro. Praça Geraldo da Silva Maia, s/nº, Centro - Passos/MG (Casa da Cultura).

Praça Geraldo da Silva Maia:

Projetada em 1951 por José Barbosa Andrade e Silva, conhecido como Zé da Beca, o mesmo artista passense responsável por outras obras importantes para a cidade, como a Bandeira de Passos, o Brasão Municipal e a Fonte Luminosa. A Praça Geraldo da Silva Maia, também conhecida como Praça do Rosário, recebeu esse nome devido à Igreja do Rosário, que anteriormente existia no local e foi demolida na década de 1960 para a construção do prédio da Prefeitura de Passos. 
A praça possui 12.000 metros quadrados de área, com vegetação diversificada e inspiração neoclássica em seus traçados geométricos. Em seu interior encontram-se a Fonte Luminosa, o Monumento em Homenagem aos Pracinhas Passenses, combatentes da Segunda Grande Guerra Mundial, a Casa da Cultura “Cóssimo Baltazar de Freitas” e o Terminal Rodoviário “Zé da Beca”. A Praça Geraldo da Silva Maia, foi tombado em 2011, conforme o Decreto Municipal nº 789/2011. Praça Geraldo da Silva Maia, s/nº - Centro - Passos/MG.


Fonte Luminosa da Praça Geraldo da Silva Maia:
Como peça central do projeto paisagístico da Praça Geraldo da Silva Maia, a Fonte Luminosa foi construída em 1951, durante a gestão do prefeito “Geraldo da Silva Maia”, que hoje dá o nome a praça. A fonte apresenta características marcadas pelo estilo “art déco”, com predominância de formas geométricas, frisos horizontais e vitrais coloridos. A Fonte Luminosa também conta com espelho d’água em forma de rosácea. Foi tombado em 2007, conforme o Decreto Municipal nº 992/2007. 
Praça Geraldo da Silva Maia, s/nº - Centro - Passos/MG


Escola Municipal Profª Francina de Andrade:

Originalmente pertencente ao comerciante Fidelis Rodrigues de Faria, o sobrado residencial que hoje abriga a escola funcionou de 1865 a 1904 como primeira sede da Santa Casa de Misericórdia de Passos, graças a um ato de doação de Jerônimo Pereira de Mello e Souza, futuro Barão de Passos, para a iniciativa de um Hospital de Caridade na cidade, visando calamidades como a recém controlada epidemia de bexigas que assolou a região entre 1859 e 1863. Foi remodelado em 1908 para receber o Grupo Escolar Dr. Wenceslau Braz e novamente adaptado em 1998, quando da municipalização do ensino, alterando seu nome para a denominação atual. A edificação manteve as características do estilo eclético com partido neoclássico preservadas desde seu tombamento em 2007, conforme o Decreto Municipal nº 990/2007. Rua Cel. Neca Medeiros, nº 181 - Centro - Passos/MG


Fachada da Santa Casa de Misericórdia de Passos:
Com projeto traçado por um dos mais destacados arquitetos brasileiros da virada do século XIX, Francisco de Paula Ramos de Azevedo, responsável por prédios importantes da administração de São Paulo, como as Secretarias de Estado, o Mercado Municipal e a atual Pinacoteca do Estado. A edificação frontal apresenta características arquitetônicas do ecletismo do século XX e ornamentos geométricos em alto relevo. Apesar de todo o complexo do hospital ter relevante peso histórico e arquitetônico como representante do perfil pavilhonar em voga na Europa no mesmo período, apenas a fachada da edificação foi tombada. Para manter as possibilidades de adaptação do espaço às constantes adequações impostas pela evolução da promoção de saúde, sua fachada foi preservada pelo tombamento em 2007, conforme o Decreto Municipal nº 993/2007. Rua Santa Casa, 164 - Centro - Passos/MG.


Estação Cultura:

Inaugurada em dezembro de 1921 como uma das estações do ramal ferroviário da companhia inglesa Mogiana, responsável pela operação das estradas de ferro no sul e sudeste do Brasil, a Estação Mogiana de Passos foi, por muito tempo um importante ponto de escoamento da produção local, que seguia para São Paulo ou para o interior de Minas Gerais. Desativado em 1970 e transferida para a municipalidade, seu conjunto arquitetônico de estilo inglês, marcado pela presença de telhados em mansardas, permaneceu fechado até 1997, quando foi reativado como Estação Cultura. Foi tombado em 2007, conforme o Decreto Municipal nº 991/2007.  Endereço: Av. da Estação, s/nº - Coimbras - Passos/MG.
Banda do 12º Batalhão da Polícia Militar de Passos / Minas Gerais:
Criada em 06 de agosto de 1966, dois anos após a instituição do 12º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerias em Passos, a Banda do 12º BPM fez sua primeira apresentação no desfile do dia 07 de Setembro do mesmo ano, em Passos/MG. A segunda apresentação ocorreu em Furnas, durante a visita do General Castelo Branco, então Presidente da República, à hidrelétrica. 
A Banda de Música realiza diversas apresentações nas cidades pertencentes à área do 12º BPM. A atividade musical, através de suas agremiações, é o principal veículo de Relações Públicas da Polícia Militar de Minas Gerais.
A Banda de Música desenvolve vários projetos sociais e culturais de convivência musical junto à comunidade, com a finalidade de aproximar o cidadão da instituição Militar. Foi registrada como Bem Cultural Imaterial em 2017, conforme o Decreto Municipal nº 479/2017.
Palácio da Cultura:
Com a cadeia no andar térreo e com a Câmara Municipal no segundo andar, onde eram decididos os entendimentos e os desentendimentos do administrativo, o atual Palácio da Cultura foi inaugurado em 16 de julho de 1853 para abrigar de forma mais estruturada os edifícios da Administração Pública Municipal, Câmara Municipal, Justiça e Cadeia Pública, conforme exigidos pela Lei Provincial de nº 386, de 09 de outubro de 1848, foi a freguesia do Senhor Bom Jesus dos Passos, elevada à categoria de Vila, com a denominação de “Vila Formosa do Senhor Bom Jesus dos Passos”. Este foi o terceiro endereço a abrigar essas funções na cidade. Durante esta primeira fase, apresentando ainda linhas muito simples e retas na sua construção, o prédio foi testemunha de acontecimentos importantes na municipalidade, como os embates políticos entre os partidos da Lavoura e do Comércio, o Coronelismo e o episódio da "Matança" do Fórum, emblemático fim do império de jagunços e coronéis na região, ocorrido no seu entorno. Refeito a partir das fundações entre os anos de 1917 e 1919, seguindo inspirações de embelezamento da cidade encomendadas ao Coronel Jorge Davis de Belo Horizonte, o prédio assumiu o pé direito central duplo de 6 metros, estilo neoclássico e releituras de rococó que apresenta hoje. A nova construção foi vendida ao Governo do Estado em 1924, em troca do primeiro sistema de água encanada da cidade. Em 18 de fevereiro de 1928, foi instalado o Edifício do Fórum da Comarca, e em 2007 foi novamente cedido ao Município, abrigando o Palácio da Cultura. Foi tombado em 30 de Julho de 2020, conforme o Decreto Municipal nº 1751/2020. Praça Geraldo da Silva Maia, s/nº - Centro
 

Festa do Reinado e da Cavalhada de Passos:
A celebração religiosa anual, popularmente conhecida como “Congado” ou como “Festa de Dezembro”, é uma tradição centenária que começou em Passos no início do século XIX, por volta de 1835. Essa tradição tem sido preservada ao longo dos últimos 189 anos pelos seus detentores, os grupos de ternos e as Irmandades religiosas ligadas aos afrodescendentes. O Congado ou Reinado, é uma das mais significativas e importantes manifestações da cultura afro-brasileira no município, mesclando tradições africanas com elementos dos bailados e representações populares luso-espanholas e indígenas. 
A Cavalhada, que se apresenta na forma de um cortejo com cavaleiros e seus animais, relaciona-se com a busca das bandeiras e as visitas aos Reis, Capitães, Mordãos e outros membros do Reinado. Em Passos, os festejos do Reinado e da Cavalhada nasceram juntos e têm duração de oito dias, iniciando sempre no dia 25 de dezembro, com a Cavalhada e o hasteamento dos mastros das bandeiras dos Ternos, e finalizando no dia 1º. de janeiro com o descimento dos mastros. A recriação anual dessa tradição conta com o apoio da Associação Passense dos Ternos e Congo e Moçambique (APTM), do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico. É importante ressaltar que essa manifestação é reconhecida como Bem Cultural Imaterial, registrado em 2020, conforme o Decreto Municipal nº 1951/2020.
 
  ESTUDO MAPA VIRTUAL

Mapa Virtual dos Bens Tombados de Passos / Reportagem e produção: Keuly Vianney
REFERÊNCIAS:
1. Conselho Municipal de Patrimônio Cultural.
2. Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico.
3. PEREIRA, Saulo Machado.
4. Imagem acervo Wagner, http://www.ipatrimonio.org/passos-acervo-wagner-de-castro/


 
Seta
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